Capacete Elmo, criado no CE, pode reduzir internações em UTI por Covid-19
Com a alta de casos e internações
causadas pelo novo coronavírus no Brasil desde o fim de 2020, voltou a crescer
também a demanda por leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e por
equipamentos como respiradores e ventiladores pulmonares.
Pensando em tratar pacientes com
insuficiência respiratória, incluindo a causada pela Covid-19, pesquisadores do
Ceará desenvolveram o Elmo, um mecanismo de respiração artificial não invasivo
que pode reduzir em 60%, de acordo com a comprovação dos testes, a necessidade
de internação em UTI e a intubação de pacientes com Covid-19.
Recentemente, a Secretaria da
Saúde do Ceará doou ao estado do Amazonas cerca de 65 unidades do aparelho e
capacitou profissionais da saúde para utilizá-lo em pacientes internados com o
novo coronavírus.
Elmo funciona da seguinte
maneira: o equipamento envolve toda a cabeça do paciente e é fixado no pescoço
em uma base que veda a passagem de ar. Com a aplicação de oxigênio e ar
comprimido, o Elmo gera uma pressão positiva (em relação à pressão atmosférica)
que ajuda pacientes com dificuldade de oxigenação.
Dessa forma, ele é indicado para o tratamento de pacientes com quadro clínico moderado, mas também auxilia casos que começam a evoluir para gravidade.