O assassinato de Willian Rodrigues, de 31 anos (foto), na madrugada desta quarta-feira (10) elevou para quatro as mortes violentas na cidade entre final de março e início de abril. No ano, segundo dados da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) ocorreram dez assassinatos e um suicídio.
Na
madrugada de hoje, nas proximidades do Parque de Exposições, na
Vila Juvenal, Willian Rodrigues foi abatido com três tiros nas
costas e nas nádegas. No momento do registro, policiais militares
não localizaram testemunhas, fato que impede traçar as
circunstâncias do homicídio e a elucidação.
Em
Lavrinhas, na mesma noite, foi morto a tiros Renato Clemente Mendes,
o Peladão, de 34 anos. Com perfurações provocadas por tiros de
revólver, o corpo foi encontrado na via de acesso ao Village
Campestre. Apesar de investigado pela DIG de Cruzeiro, o caso entra
nas estatísticas de Lavrinhas.
A
onda de mortes violentas em Cruzeiro em duas semanas começou com a
morte de Marcos Paulo Rocha, de 19 anos, na Vila Romana, no dia 30 de
março, um sábado. Marcos Rocha morreu com três tiros no rosto. No
dia seguinte, 31, morreu enforcado Willian Lemos, de 27 anos. O corpo
foi encontrado pendurado numa corda na escadaria ao lado da sede
piscina do Cruzeiro FC.
Na
segunda-feira (08) morreu com um tiro na boca o motoboy Átila de
Paula, o "Boladão", de 31 anos. A DIG informou que "Boladão" foi atacado no
momento em que chegava à residência da namorada, na Rua Alfredo
Teixeira Pinto, na Washington Beleza. O atirador estava encapuzado.
Mesmo ferido, "Boladão" ainda perseguiu o agressor por cerca de
500 metros, mas não resistiu e caiu na calçada.
No
início das investigações, o delegado Sandro Henrique Franqueira,
titular da DIG, afirmou não haver ligações aparentes entre os
homicídios, mas não descartamos a hipótese. A investigação
trabalha com as variantes de crimes encomendados por rivalidade pelo
tráfico ou por vingança.
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